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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

ORAÇÃO DE ABADDON


Senhor Abaddon, destruidor de meus inimigos, você me ensina a transformar minha ira em força ao invés de raiva cega. Ensina-me os teus caminhos e guia-me. Abaddon, vós que sois um poderoso guerreiro do reino de Satan. Você transformou-se em um grande demônio e um dos príncipes coroados de Satan para mostrar seu ódio, pelo falso deus e fidelidade ao Reino de Satã. Permita-me . Salve Abaddon Senhor da destruição! Hó hostes infernais me recebam!

Hail Abaddon.
Ethan!

Autoria da Oração:
Irmandade Satanista Tradicional (IST)

PANTEÃO SUMÉRIO


A cultura suméria é uma das primeiras a se formarem em todo o planeta terra. De acordo com registros científicos, já estavam presentes em seu território cerca de 3.500 a.c, localizados na região da mesopotâmia (o atual Iraque), entre os rios Tigre e Eufrates.

O povo sumério era adepto de uma religião politeísta (pagãos), com crenças em Deuses e Deusas, que representavam diversas forças da natuza, que posteriormente as outras culturas também iriam classificar os seus deuses assim, (como deus sol, deus da água, etc...).

À frente das traduções acerca de suas escritas e inscrições, as divindades sumérias originalmente, eram chamados de Anunnaki, que significa "Aqueles que dos céus vieram", criaram a raça humana com a finalidade de que lhes servissem de trabalhadores, atendendo os pedidos e indicações dadas pelas divindades. No entanto, posteriormente os libertaram quando a civilização se tornou exorbitante, numerosa, que se tornou difícil de se manter o controle.

Principais Deuses do Panteão Sumério:

An - Deus dos céus, senhor das constelações, rei dos espíritos e dos demônios.

Ishkur (Adade) - Deus relacionado ao clima, ligado às tempestades e todos os fenômenos naturais, eram a ele associados.

Inana - Deusa do amor, do erotismo, da fecundidade, fertilidade e guerra.

Nammu - Deusa primordial que deu origem a diversos deuses do panteão sumério.

Enki - Deus das águas, do conhecimento e da sabedoria.

Antu - Deusa da terra (também conhecida por mãe-terra).

Enlil - Deus do ar, dos ventos e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera.

Nana - Deus da lua, geralmente representado com símbolos lunares.

Ningal - ("Grande Senhorita"), era a Deusa da cana.

Ninlil - O nome da deusa da Suméria Ereshkigal antes de se tornar rainha do mundo dos mortos.

Utu - Deus do sol, da justiça, da aplicação da lei, e da dispensação do destino dos mortos.

Anshar - Deus do horizonte celeste.

Ereshkigal - Deusa do submundo, governante dos demônios e dos deuses obscuros, é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem An delegou o dever de ser a juíza das almas dos mortos.

Isinu - Deus mensageiro pessoal do Deus Enki.

Ninki - Deusa das águas frescas.

Kiskil-lilla - Deusa das tempestades noturnas e guardiã da Árvore Haluppu.

Namtar - Deus do destino, um Vizir fiel a Deusa do submundo Ereshkigal.

Nabu - Deus da escrita e da sabedoria.

Nergal - Deus da guerra e da morte.

Nidaba - Deusa suméria da fertilidade, em particular da palma, da cana, escrita, aprendizado e astrologia.

Ninkasi - Deusa do álcool, da cerveja. Ela é a deusa feita para "satisfazer o desejo" e "saciar o coração".

Nusku - Deus da luz, da sabedoria.

Tiamat - Deusa associada ao oceano, tendo seu nome ligado a dragões e serpentes.

História da Criação:

O universo surgiu quando Nammu (ou Namma, uma Deusa primordial suméria) era um abismo sem forma, que enroscou-se em si mesma, num ato de auto-procriação, gerando An (Deus dos céus), Ki (Deusa da terra) e Zuri (Deus do equilíbrio entre as dimensões).

A união de An e Ki, gerou Enlil (Deus do ar e dos ventos), que posteriormente se tornou líder do panteão. Após o banimento de Enlil do Dilmun (onde os Deuses sumérios habitam de acordo com a mitologia) por violentar Ninlil (Nome da Deusa suméria Ereshkigal, antes de se tornar a rainha do submundo), a Deusa Ninlil teve um filho de Enlil, chamado Nana (O Deus da lua).
Zuri revoltado com o acontecimento, criou uma dimensão abaixo da terra, uma dimensão neutra.

Da união posterior entre Nana (Deus da Lua) e Ningal (Deusa da Cana), nasceram Inana (Deusa do amor e da guerra) e Utu (Deus do sol). Durante o banimento de Enlil, o deus tornou-se pai de três divindades do submundo junto a Zuri e Ninlil. O mais conhecido foi Nergal (Deus da guerra e da morte).

Nammu (A Deusa primordial) também teve um filho chamado Enki (Deus da água), que controlava os "Me" (decretos universais de autoridade divina sabedoria).

Texto de autoria:
Irmandade Satanista Tradicional (IST)

PANTEÃO ASTECA


Os Astecas ou Aztecas foram um povo que habitou o centro-sul do México atual. Provinham de Aztlan. Seu panteão era rico em deuses e criaturas sobrenaturais. Assim como os romanos, os astecas incorporavam à sua religião divindades dos povos que conquistavam. O povo asteca era politeísta, isto é, acreditavam em mais de um deus, e algumas divindades eram elementos naturais como a água, a terra, o fogo, o vento e a lua. As divindades também eram atribuídas a coisas que lhes causavam medo.

Os astecas acreditavam que, antes do presente, existiam outros mundos formados por quatro sóis, cada um com um tipo:

  • Gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca; 
  • Humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzalcóatl, e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos; 
  • Humanos que viraram pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc; 
  • Humanos que viraram peixe para não morrerem no dilúvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue; 
  • Humanos atuais, predestinados a sumir pela destruição empreendida por Deus do sol pelos terremotos.

História da Criação
No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.

Eles acreditavam que a sua missão era manter o sol vivo até o fim dos tempos, e praticavam o sacrifício para repetir o sacrifício que o Deus tinha feito por eles. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para eles era uma honra dar a vida por um deus. Os astecas, assim como outras civilizações da Mesoamérica, capturavam pessoas de tribos, aldeias ou até mesmo de civilizações inimigas para o sacrifício. Geralmente, eles chegavam às aldeias, cidades ou tribos no meio da noite ou durante o amanhecer para atacar. Eles, primeiramente, entram em silêncio, matam os animais, entram na cabana do chefe e em seguida o matam. Depois de matar o chefe inimigo eles atacam os que estão dormindo ou distraídas. Os que resistiram levavam golpes na cabeça para ficar inconscientes. Em seguida, capturavam outras pessoas. Por último, vendiam as mulheres, os homens fracos e as crianças para nobres e só os com saúde e fortes iriam para sacrifício.

Deuses Astecas

Deuses Culturais
Tezcatlipoca
Foi uma importante divindade da religião dos astecas e estava associado com um número grande de conceitos, incluindo: a noite, o norte, a terra, a obsidiana (que era a pedra vulcânica negra), a inimizade, a discórdia, a dignidade do governo, as tentações, a magia, a beleza, a guerra e seus conflitos. Seu nome é de origem Nahuatl e significa “Vidro Esfumaçante”, fazendo uma referência á obsidiana – pedra na qual era matéria prima dos vidros produzidos na Mesoamérica e usada em rituais shamans.

Quetzalcoatl – o ‘Pássaro Serpente’
Foi um deus benfeitor, considerado um líder entre as divindades. Seu nome é uma combinação de quetçal – uma ave, e ‘coatl’, que significa serpente. Fora reverenciado como o ‘Pássaro Serpente’ e estava ligado ao planeta Vênus. Atualmente, é tido para alguns como o principal deus da religião Asteca. Ficou conhecido também como o inventor dos livros e do calendário.

Tlaloc
Deus da tempestade, dos raios, da água e do trovão.

Mixcoatl 
“Serpente Enevoada” para os Astecas era tido como o deus da caça, relacionado com a Via Láctea, com as estrelas e com o paraíso. Era adorado em outras culturas mesoamericanas.

Huitzilopochtli – o deus tribal
Estava associado a figura de um beija-flor. Era relativo a guerra, aos guerreiros, ao Sol, a morte e aos jovens. Era também o guia para o caminho da alma. Foi o protetor da cidade de Tenochtitlán.

Os Deuses da Natureza

Tonatiuh – O SolConhecido também como sendo o ‘Quinto Sol‘.

Metztli – A LuaDeus/Deusa da noite e dos fazendeiros. É considerado(a) como o deus de mais baixo escalão, pois falhou em se sacrificar para se torcanr um Sol e acabou se tornando uma Lua.

Tlaltecuhtli – Deusa da TerraDe suas partes foram criados o céu, as estrelas e a Terra.

Chalchiuhtlicue
Deusa das estações.

Centzon HuitznahuaConjunto de deuses das estrelas.

Ehecatl – O ventoSeu sopro trouxe o Sol e empurrou a chuva. Se apaixonou por uma mulher e fez com que todos os humanos pudessem amar. É simbolizado por uma bela árvore que está localizada no lugar que ele chegou na Terra.


Os Deuses da Criação
Ometeotl/TonacacihuatlDeus criador, era hermafrodita.

Huehueteotl/Xiuhtecutli
Deus da origem, do tempo, do foto e da idade antiga.

Coatlicue/TonantzinA “Mãe dos Deuses”. Era relacionada a fertilidade. Conhecida como a guardião das mulheres que morriam no parto.


Os Deuses do Pulque e dos Excessos
TlazolteotlDeusa da “depravação”, da culpa e da “libertação”.

Tepoztecatl
God do pulque adorado em Tepoztlan.

XochiquetzalDeusa do prazer, da paixão e do sexo.

Mayahuel
Deusa do pulque e da piteira (planta que fornece fibras semelhante ao sisal).


Os Deuses do Milho e da Fertilidade
Xipe TotecDeus da fertilidade associado com as estações.

Cinteotl
Deus do milho.

Xilonen/ChicomecoatlDeus do cultivo do milho.

Xochipilli
Deus da alegria, da satisfação e da fertilidade.

Os Deuses da Morte e do “Inferno” – Submundo
Mictlantecutli
Governador do “Inferno”.

Mictlancihuatl
Rainha do “Inferno”.

Xolotl
Deus do fogo e da má sorte. Também era o “lado mau” de Vênus. É responsável por guardar o Sol, quando o mesmo passa pelo “inferno”.

Os Deuses das “Coisas” – Comércio, dentre outros
YacatecutliDeus dos comerciantes.

Patecatl
Deus dos médicos e da medicina.

Texto de autoria:
Irmandade Satanista Tradicional (IST)

PANTEÃO CELTA

De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na Grã-Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e 400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registro escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano, e várias outras divindades locais eram equiparadas a Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do País de Gales e da Irlanda também deixaram uma mitologia muito rica e muitas de suas lendas foram escritas durante a Idade Média.
A mitologia celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.
  • Goidélica - irlandesa e escocesa 
  • Britânica Insular - galesa e da cornuália 
  • Britânica Continental - Europa continental
É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contíguas ou homogêneas quanto foram a cultura romana ou grega por exemplo. Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.

Ritos Celtas:
Os primeiros celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques (de Nemeton) dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A importância das árvores na religião celta pode ser mostrada pelo fato que o nome da tribo dos Eburônios contém uma referência a yew tree, e nomes como Mac Cuillin (filho de acebo), e Mac Ibar (filho de yew) aparecem nos mitos irlandeses. Apenas durante o período de influência romana os celtas começaram a construir templos, um hábito que foi passado às tribos germânicas que os suplantaram.

Escritores romanos insistiam que o sacrifício humano era praticado pelos celtas em larga escala e há indícios dessa possibilidade vindos de achados na Irlanda, no entanto a maior parte da informação sobre isso veio de rumores de "segunda mão" que chegavam a Roma. São muito poucas as descobertas arqueológicas que substanciam o processo de sacrifício e assim os historiadores modernos consideram que os sacrifícios humanos eram um acontecimento extremamente raro nas culturas celtas.

Mas havia também, no entanto, um culto guerreiro centrado nas cabeças cortadas de seus inimigos. Os celtas muniam seus mortos de armas e outros pertences, o que indica que acreditavam na vida após a morte. Depois do funeral, eles também cortavam a cabeça do morto e esmagavam seu crânio para evitar que seu espírito permanecesse preso.

Nenhuma menção aos cultos celtas pode deixar de descrever os druidas. Esses sacerdotes representam simplesmente a classe mais ou menos hereditária de xamãs, característica de todas as sociedades indo-europeias antigas. Em outras palavras, eles são o equivalente a casta brâmane indiana ou aos magi persas, e como estes um especialista nas práticas de magia, sacrifício e augúrio. Eles eram conhecidos por ser particularmente associados a carvalhos e trufas; essas últimas talvez usadas na confecção de medicamentos ou alucinógenos. Outra figura importante na manutenção das lendas célticas era o bardo, aquele que, através de suas músicas, difundia os feitos de bravura dos heróis do passado. Desse ponto de vista, a cultura celta não foi uma cultura histórica - do ponto de vista que não teve história escrita (ainda que os celtas possuíssem formas rudimentares de escrita, baseadas em traços verticais e horizontais). Suas histórias eram transmitidas oralmente, e os bardos eram particularmente bons nisso já que, uma vez que suas histórias eram musicadas, tornava-se fácil lembrar das palavras exatas que as compunham. Além disso, eles podem ter sido considerados uma espécie de profetas. O historiador Estrabo descreveu-os como "vates", palavra que significa inspirado, estasiado. É possível que a sociedade céltica tivesse, além da religião taumatúrgica e ritualística dos druidas, um elemento de comunicação estásica com o Além.

Deuses Celtas:
Áine: Deusa do amor, da fertilidade e do verão. Rainha dos reinos feéricos dos Tuatha de Danann, conhecida como "Cnoc Áine" (Monte de Áine) é a soberana da terra e do sol, associada ao solstício de verão, às flores e as fontes de água. Áine (pronuncia-se Enya) - filha de Manannán Mac Lir - representa a luz brilhante do verão. Como uma Deusa solar, podia assumir a forma de uma égua vermelha.

Angus Mac Og / Oengus: Deus da juventude, do amor, da beleza e da inspiração poética, um Tuatha de Danann. Era filho de Dagda e Boann e, assim como o pai, possuía uma harpa mágica, que produzia um som doce e irresistível. Foi associado à "Brugh na Bóinne" (Newgrange - Irlanda). Angus se apaixonou por uma linda jovem do Sídhe, mas somente a via em sonhos. Essa é uma lenda que faz parte do Ciclo Mitológico Irlandês, conhecida como: o Sonho de Oengus.

Badb: Deusa da guerra, dos campos de batalha e das profecias. Era conhecida como: o Corvo de Batalha ou a Gralha Escaldada. Com suas irmãs, Macha e Morrighan, formava um trio de Deusas guerreiras, as filhas da Deusa-mãe Ernmas, que morreu em "A Primeira Batalha de Magh Turedh", conto que descreve como os Tuatha Dé Danann tomaram a Irlanda dos Fir Bolg. Badb rege a morte, a sabedoria e a transformação.

Bilé: Considerado o pai dos Deuses e dos homens. Companheiro de Dana e pai de Dagda, o principal líder dos Tuatha Dé Danann. Alguns mitos dizem que ele era o antepassado dos Milesianos, último grupo de soldados liderados por Mil Espáine, que invadiram a Irlanda na época de Beltane e derrotaram os Tuatha de Danann. Bilé é o Deus do Outro Mundo, considerado o "primeiro ancestral", associado às fogueiras da purificação. Na tradição irlandesa "Bilé" significa "Árvore Sagrada", que pode representar uma árvore real ou um ponto de referência central a um local religioso ou altar.

Brigit / Brigid / Brighid / Brig: Deusa reverenciada pelos Bardos, tanto na Irlanda como na antiga Bretanha, cujo nome significa "Luminosa, Poderosa e Brilhante". Brighid, a Senhora da Inspiração, era filha de Dagda, associada à Imbolc e as águas doces de poços ou fontes, que ficam próximos às colinas. É a Deusa do fogo, da cura, do lar, da fertilidade, da poesia e da arte, especialmente a dos metais. Brighid também é uma Deusa guerreira, conhecida como "Bríg Ambue", a protetora soberana dos Fianna. Brighid era consorte de Bres e mãe de Ruadan, que foi morto ao espionar os Fomorianos. Ela sentiu profundamente a morte do filho, dando origem ao primeiro lamento poético de luto irlandês, conhecido como keening.

Boann / Boand / Boyne: Deusa que deu nome ao rio Boyne, na Irlanda, descrito nos poemas "Dindshenchas" - lendas relacionadas à origem dos nomes dos lugares sagrados da Irlanda - do Ciclo Mitológico Irlandês e na lenda do "Salmão da Sabedoria". Ela era esposa de Nechtan, o Deus do rio. Também é mãe de Angus Mac Og com o grande Dagda. Para esconder o adultério de Boann, Dagda usou o seu poder para esconder a gravidez de Boann, fazendo uma viagem de nove meses parecer ser de apenas em um dia e uma noite. É a deusa da fertilidade, da abundância e da prosperidade.

Cailleach: É a Deusa da terra e das rochas, diz a lenda que ela criou os morros e as montanhas a sua volta, ao atirar pedras em um inimigo. Na mitologia irlandesa e escocesa é conhecida também como a "Cailleach Bheur", que significa mulher velha, às vezes, descrita de capuz com o rosto azul-cinzento. Geralmente é vista como a Deusa da última colheita (Samhain), dos ventos frios e das mudanças, aquela que controla as estações do ano, Senhora das pedras e do inverno, mais antiga que o próprio tempo.

Dagda: Deus da magia, da poesia, da música, da abundância e da fertilidade. No folclore irlandês, Dagda era chamado de "O Bom Deus", possuía todas as habilidades sendo bom em tudo, "Eochaid Ollathair" (Pai de todos) e "Ruad Rofhessa" (Senhor de Grande Sabedoria), considerado mestre de todos os ofícios e senhor de todos os conhecimentos. Consorte de Boann, teve vários filhos, entre eles Brighid, Angus, Midir, Finnbarr e Bodb, o Vermelho. Dagda tinha um caldeirão mágico, o Caldeirão da Abundância, que nunca se esvaziava e uma harpa de carvalho chamada "Uaithne", que fazia com que as estações mudassem, quando assim o ordenasse. Além disso, tinha um casal de porcos mágicos que podiam ser comidos várias vezes e que sempre reviviam, bem como, um pomar que, independente da estação, dava frutos o ano todo.

Dana / Danu / Danann: Considerada a principal Deusa Mãe da Irlanda e do maior grupo de Deuses, os Tuatha Dé Danann, o Povo de Dana ou o Povo Mágico (Daoine Sidhe), a tribo dos seres feéricos. Às vezes, identificada como Anu ou Ana, seu nome significa conhecimento. Era consorte de Bilé e mãe de Dagda. Em Munster, na Irlanda, Dana foi associada a dois morros de cume arredondados, chamados de "Dá Chich Anann" ou "Seios de Ana", por se parecem com dois seios. É a Deusa da fertilidade, da terra e da abundância.

Dian Cecht / Diancecht: Deus da cura foi o grande médico e curador dos Tuatha Dé Danann, responsável pela restauração do braço de Nuada por um outro braço de prata. Diancecht era irmão de Dagda e teve vários filhos, entre eles Airmid, Etan, Cian, Cethé, Cu e Miach. Seu nome significa "Rápido no poder".

Erin / Eriu: Filha de Fiachna e Ernmas, descrito no Lebor Gabála Érenn (Livro das Invasões). Junto com suas irmãs Banba e Fotla, Erin era uma das três rainhas dos Tuatha Dé Danann, que deu seu nome à Irlanda, através de uma promessa feita por Amergin, após a invasão dos Milesianos.

Flidais: Deusa da floresta, dos bosques, da caça e das criaturas selvagens, representa a força da fertilidade e da abundância. Viajava numa carruagem puxada por cervos e tinha uma vaca mágica que dava muito leite. Seu nome significa "Doar", elucidado no conto de "Táin Bó Flidais" - O Roubo do Gado de Flidais, da saga do "Táin Bó Cuailnge". Tinha o poder de se metamorfosear na forma de qualquer animal.

Goibniu / Goibhniu: Era o grande ferreiro, construtor e mestre da magia. Goibniu, junto com Credne e Luchta, formavam os três artesãos divinos, conhecidos como os "Trí Dé Dána". Foi quem forjou todas as armas dos Tuatha Dé Danann e criou o novo braço para o rei Nuada. Suas armas sempre atingiam o alvo e a ferida provocada por elas, era fatal. Deus dos ferreiros, das habilidades culinárias e do trabalho com metais em geral.

Lir / Lear: No folclore irlandês, Lir era o Deus do mar, considerado também, o Senhor do submundo (o mundo dos ancestrais), da magia e da cura. Lir era pai de Manannán Mac Lir e das crianças Fiachra, Conn, Fingula e Aod, que foram transformadas em cisnes por causa do ciúme da sua madrasta Oifa, nos contos do Ciclo Mitológico Irlandês, conhecido como: O Destino dos Filhos de Lir.

Lugh / Lug / Lugus: Um dos grandes heróis da mitologia irlandesa, Lugh era filho de Cian (neto por parte dos Dananns de Dian Cecht) e de Ethniu, filha de Balor, rei dos Fomorianos. Uma profecia dizia que Balor seria morto por seu neto. Para evitar esse destino, mandou dar fim nos netos, mas Lugh sobreviveu e foi criado por Tailtiu, sua mãe adotiva e tutelado por Manannán. Sua festividade é Lughnasadh, a festa da primeira colheita. Ficou conhecido como "Lugh Lámfada" - Lugh dos braços longos e "Lugh Samildanach" - Lugh, o artesão múltiplo. Lugh é o Deus dos ferreiros, cujo domínio incluía a magia, as artes e todos os ofícios em geral, seu nome significa "Luz" - brilhante como o Sol. Guardião da espada mágica e da lança invencível, vinda da cidade de Gorias, um dos quatro tesouros dos Tuatha Dé Danann.

Macha: Deusa da fertilidade e da guerra, filha de Ernmas, junto com as irmãs Badb e Morrighan, podia lançar feitiços sobre os campos de guerra. Após uma batalha os guerreiros cortavam as cabeças dos inimigos e ofereciam a Macha, sendo este costume chamado de a "Colheita de Macha". É a Deusa dos equinos, que durante a gravidez foi forçada a uma corrida de cavalos. Quando chegou ao final, entrou em trabalho de parto e deu à luz a gêmeos. Antes de morrer, Macha colocou uma maldição sobre os homens da província para que em tempos de opressão e maior necessidade, eles sofreriam dores como as de um parto.

Manannán Mac Lir: Filho de Lir, associado ao mar e ao Outro Mundo, homenageado como uma das principais divindades ctônicas e marítimas, além de reverenciado como protetor dos marinheiros. Viaja pelo mar muito mais rápido que o vento em um barco mágico puxado por um cavalo branco chamado Enbharr, que significa "Espuma de água". Mestre na mudança de forma e da magia. Ele reside em Emhain Abhlach, a planície das maçãs e governa as ilhas bem-aventuradas. Quando os Dananns foram derrotados pelos Milesianos, foi Manannán quem os levou à Tir na nÓg, através de colinas subterrâneas, o Sídhe. Manannán é o Psicopompo, o condutor que possui a armadura impenetrável, a capa mágica do esquecimento e da invisibilidade, o ramo de prata e a taça da verdade.

Morrigu / Morrigan / Morrighan: É a Grande Rainha "Mor Rioghain", na mitologia irlandesa, da tribo dos Tuatha Dé Danann. Senhora da Guerra, possuía uma forma mutável e o poder mágico de predizer o futuro. Reinava sobre os campos de batalha e junto com suas irmãs Badb e Macha eram conhecidas pelo nome de "Três Morrígans", relacionadas à triplicidade que, para os celtas, significava a intensificação do poder. Associada aos corvos, o lobo, ao mar e as fadas, além da associação à Maeve, rainha de Connacht, casada com o rei Ailill e a Morgana, das lendas arthurianas. Podia mudar sua aparência à vontade, como em um lobo cinza avermelhado. Nos mitos relacionou-se com Dagda e apaixonou-se pelo grande herói celta, CuChulainn, que despertou toda sua fúria, ao rejeitá-la. Deusa da morte e do renascimento, da fertilidade, do amor físico e da justiça.

Nuada: No folclore irlandês, era reverenciado como rei e grande líder dos Tuatha Dé Danann. Possuía uma espada invencível, vindo da cidade de Findias e que fazia parte dos Tesouros de Dananns. Na primeira Batalha de Magh Turedh perdeu o braço ou a mão, órgão que foi restituído, mas fez com que ele perdesse o trono da tribo. Ficou conhecido como "Nuada, Braço de Prata" ou "Nuada, Mão de Prata". Nuada era o Deus da justiça, cura e renascimento; irmão de Dagda e Dian Cecht.

Ogma / Oghma: Deus da eloqüência, da vidência e mestre da poesia que, na tradição irlandesa, segundo o "Livro de Ballymote", foi quem inventou o alfabeto oracular "Ogham", utilizado pelos antigos Druidas, baseado em árvores sagradas. Ogma, meio-irmão de Dagda, Bres e Lugh, era um guerreiro, retratado como um ancião com sorriso no rosto, vestindo casaco de pele e carregando um arco e bastão.

Scathach / Scatha / Scath: Seu nome significa a "Sombra", aquela que combate o medo. Deusa guerreira e profetisa que viveu na Ilha de Skye, na Escócia. Ensinava artes marciais para guerreiros que tinham coragem suficiente para treinar com ela, pois era dura e impiedosa. Considerada a maior guerreira de todos os tempos foi a responsável por treinar CuChulainn.

Arawn: É o rei de Annwn ou Annwfn (Outro Mundo), o submundo na tradição galesa, que é visto como um castelo sobre o mar, "Caer Siddi" - Fortaleza de Fadas ou "Caer Wydyr" - Palácio de Vidro. Como Tir na nÓg, Annwn era um lugar de doçura e encanto. Arawn possuía um caldeirão mágico, descrito no poema do Bardo Taliesin, em "Os Espólios de Annwn", em que descreve a viagem de Arthur e seus companheiros, ao Outro Mundo, para resgatarem o Caldeirão da Abundância.

Arianrhod: Era filha de Dôn e Belenos, irmã de Gwydion, seu nome significa "A Roda de Prata", a virgem que dá à luz os filhos Lleu e Dylan, depois de passar num teste de magia feito pelo seu tio, Math. Arianrhod é a Deusa das iniciações, da terra e da fertilidade, na tradição galesa. Senhora do renascimento, vivia num castelo estelar chamado "Caer Arianrhod", associada à constelação Corona Borealis, retratada nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".

Arddhu / Atho: O "Escuro" no folclore galês, que representa Green Man, o Deus da natureza - o Grande Corvo Divino - uma divindade que habitava as matas e as florestas. Deus dos bosques e animais, da fertilidade e da renovação. É representado por um homem com o rosto todo coberto por folhas verdes, descrito no romance Arthuriano em "Sir Gawain e o Cavaleiro Verde".

Blodeuwedd / Blodeuedd: Foi feita a partir de nove tipos de flores silvestres, por Math e Gwydion, para ser a esposa de Lleu (filho de Arianrhod), que depois foi transformada em coruja por causa da sua traição contra o marido. Seu nome significa "Rosto de Flor", representada muitas vezes, como um lírio branco. Deusa do amanhecer nos mitos galeses, é retratada nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".

Bran: O "Abençoado", Bran era um dos grandes heróis do ciclo galês. Filho de Llyr, irmão de Manawydan e Branwen. Bran era um gigante, muito mais alto que uma árvore. Ao ser mortalmente ferido na coxa em um combate e, por ser muito grande, pediu que cortassem sua cabeça, que se manteve viva por algum tempo. Bran possuía o Caldeirão do Renascimento, com propriedades de restaurar a vida dos mortos. Associado aos corvos, Bran é o Deus da guerra, da caça e da música.

Branwen: Era esposa do rei da Irlanda Matholwch, que foi punida pelo marido ao insultar o povo irlandês, mutilando seus cavalos. Branwen foi obrigada a trabalhar como copeira e da sua cozinha-prisão, treinou um estorninho para levar mensagens de volta ao País de Gales, descrevendo sua situação e pedindo ajuda. Bran liderou uma expedição para resgatá-la, mas foi ferido mortalmente e Branwen morreu de tristeza ao saber. Branwen é a Deusa galesa do amor, da soberania e da justiça, descrita nos contos do Mabinogion em "Branwen, a Filha de Llyr".

Beli: É consorte de Dôn, conhecido também como Beli Mawr. Beli é um antigo Deus galês, considerado como um grande líder e o maior ancestral dos galeses. Corresponde a Belenus para os gauleses e Bilé para os irlandeses.

Cerridwen / Ceridwen / Kerridwen: Esposa de Tegid Voel, o Calvo, mãe da linda donzela, Creirwy, Morvran e do feio rapaz, Afagddu. As lendas nos contam que Merlin pode ter sido o sucessor do Bardo Taliesin que, na forma de Gwyon, nascera de Cerridwen e se tornara um grande mago, após tomar, acidentalmente, algumas gotas da poção do conhecimento que Cerridwen preparava para o filho Afagddu, no Caldeirão da Inspiração ao despertar a Awen, descrito em "Taliesin". Por isso, os Bardos galeses chamavam a si mesmos de "Cerddorion", os filhos de Cerridwen. O caldeirão é um dos principais símbolos de Cerridwen, associado à fertilidade, a regeneração, a mudança de forma e ao renascimento.

Dôn: A Deusa-mãe galesa é consorte de Beli, filha de Mathonwy e irmã de Math, nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy". Dôn era mãe de Amathon, Arianrhod, Gilvaethwy, Govannon, Gwydion e Nudd. É considerada Deusa da terra, da fertilidade e da abundância.

Dylan: Filho das ondas do mar, o menino dos cabelos de ouro é o Deus do mar para os antigos galeses. Filho de Arianrhod, irmão gêmeo de Lleu e sobrinho de Gwydion. Seu símbolo é um peixe prateado, dos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".

Gwydion: Filho de Dôn foi o grande Druida dos Deuses, mestre da magia e das ilusões. Regia as mudanças de forma, a poesia e a música. Gwydion era irmão de Arianrhod e provavelmente, pai dos seus filhos, Lleu e Dylan. Foi ele quem ajudou Lleu a superar as maldições da sua mãe, além de ajudar a criar uma esposa (Blodeuwedd) para o sobrinho, do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".


Modron: Deusa-mãe galesa, seu nome significa "Mãe". Modron era a mãe de Mabon, mencionado no conto de "Culhwch e Olwen". É a Deusa da terra e da fertilidade.

Lleu: Era irmão gêmeo de Dylan, filho de Arianrhod, sobrinho de Gwydion e consorte de Blodeuwedd. Deus da terra, seu nome significa "Luz" e foi associado ao Sol, nos contos do Mabinogion em "Math, filho de Mathonwy".

Llyr: Antigo Deus galês do mar, equivalente a Lir, o Deus irlandês do mar. Consorte de Penardun, filha de Dôn, é o pai de Manawydan, - descrito nos contos do Mabinogion em "Manawyddan, o Filho de Llyr" - Bran e Branwen.

Mabon: Deus da juventude, do amor e das nascentes dos rios. Mabon era filho da Deusa Modron e de acordo com os mitos galeses, foi sequestrado de sua mãe, quando tinha apenas três noites de vida, conforme os contos do Mabinogion em "Culhwch e Olwen". É ele quem ajuda Arthur na caça ao javali com sua magia, após ser libertado de "Caer Loyw", o Castelo Brilhante. (Mesmo nome do Sabbat de Mabon, porém são totalmente diferentes e não tem qualquer ligação).

Rhiannon: A grande rainha dos galeses, a Rigantona. Rhiannon era a protetora dos cavalos e das aves. É a Deusa dos encantamentos e da fertilidade, equivalente a Macha, na mitologia irlandesa e Epona, na mitologia gaulesa. Rhiannon teve seu filho roubado logo que ele nasceu e foi acusada, injustamente, por sua morte. O bebê foi achado, anos depois e restituído a sua mãe, que passou a chamá-lo de Pryderi, descrito nos contos do Mabinogion em "Pwyll, Príncipe de Dyfed".

Bel / Belenus / Belenos: Seu nome significa "Brilhante", é considerado o Deus do fogo e da luz, nos mitos gauleses. Belenos dá seu nome ao festival de Beltane e está relacionado às fogueiras que são acesas em colinas para promover a purificação. Foi associado à Beli na tradição galesa e a Bilé na tradição irlandesa.

Cernunnos: Um dos mais antigos Deuses celtas, encontrado tanto entre os celtas continentais como os insulares. Deus da fertilidade, dos animais, do amor físico, da natureza, dos bosques e da abundância. Seu nome é pronunciado como se tivesse um "k" - Kernunnos. É representado por um homem sentado na posição de lótus, cabelo comprido, de barba, nu e usando apenas um torque (colar celta) no pescoço ou ainda por um homem de chifres, como no Caldeirão de Gundestrup, que tem os seguintes símbolos: um torque em sua mão direita e a serpente na mão esquerda, rodeado por um veado à sua direita e um javali à sua esquerda. Cernunnos é o Guardião do Mundo Verde, conhecido como Green Man.

Epona: Deusa gaulesa protetora dos cavalos, seu nome significa "Cavalo". Foi representada montada num cavalo ou numa égua, rodeada por potros e cavalos. Epona é a Deusa da fertilidade, da maternidade, da abundância e dos animais, associada a proteção, prestígio e poder. Podemos identificá-la com Rhiannon, na tradição galesa, e Macha, na tradição irlandesa.

Sucellus: Deus gaulês da fertilidade, da cura e das florestas. Considerado como o rei dos Deuses na mitologia gaulesa, seu nome significa "Atacante". Usava uma coroa de folhas na cabeça, acompanhado por um cão de caça e carregava um grande martelo, usado para bater na terra e acordar as plantas, anunciando o início da primavera.

Taranis / Taranos: É do Deus do trovão e dos relâmpagos, na mitologia gaulesa. Dizem as lendas que Taranis cruzava os céus numa carruagem de fogo, produzindo raios através das fagulhas que saíam dos cascos dos cavalos e o ruído do trovão através das rodas da carruagem. Mestre da guerra, seu símbolo é a roda, e que junto com Teutates e Esus formavam uma tríade das principais divindades guerreiras da Gália.

Irmandade Satanista Tradicional (IST)

PANTEÃO NÓRDICO


O panteão nórdico, também conhecida como panteão escandinavo ou viking, é composta pelo conjunto de lendas, crenças e religião dos povos escandinavos antigos (que habitaram a região da Península da Escandinávia). Os principais mitos nórdicos são originários, portanto, dos reinos vikings. O panteão nórdico era uma coleção de histórias e crenças compartilhadas pelos povos germânicos do norte. Ela foi transmitida de forma regular de geração para geração, principalmente através de poesias. Esse panteão chegou até nós através, principalmente de textos medievais escritos durante e após o processo de cristianização da região. Outra importante fonte foram os Edas (conjunto de textos encontrados na Islândia que apresentam históricas e personagens mitológicos). A transmissão dos mitos permaneceu durante a Era Viking.

Principais criaturas do panteão nórdico:
  • Deuses e deusas: divindades superiores.
  • Valquírias: divindades menores, servas de Odin sob as ordens de Freia.
  • Heróis: criaturas que realizavam grandes feitos, pois possuíam poderes especiais.
  • Anões: possuíam inteligência superior e muitos tinham a capacidade de prever o futuro.
  • Jotuns: gigantes com poderes especiais que quase sempre aparecem em oposição aos deuses.
  • Bestas: seres sobrenaturais como, por exemplo, Fenrir (lobo gigante) e Jörmundgander (serpente marinha gigante).
  • Nornas: deusas que tinham funções específicas relacionadas ao controle do presente, passado, futuro, sorte, azar e providência.
  • Elfos: viviam nas florestas, fontes e bosques. Eram imortais, jovens e tinham poderes mágicos.



Os principais deuses do panteão nórdico:

Odin: deus, rei de todos os deuses.

Thor: deus dos raios e dos trovões. Filho mais velho de Odin.

Balder: deus da justiça e da sabedoria.

Loki: deus do fogo

Frigga:
deusa da fertilidade e do amor.

Bragi: deus da sabedoria e da poesia.

Dag: deus do dia.

Njord: deus dos ventos e da fertilidade.

Frey: deus da fertilidade e do tempo.

Ran: deus dos mares.

Gerda: deusa das almas perdidas.

Freya:
deusa do sexo, do amor, da beleza e da fertilidade


As principais Valquírias do panteão nórdico:

Gunnr - (nórdico antigo, termo que possivelmente significa "guerra"

Skuld - (nórdico antigo, termo que possivelmente significa "débito" ou "futuro")

Hilkdr - (nórdico antigo, termo que possivelmente significa "batalha"









Outras Valquírias
Alruna
Brunilda
Eir
Geiravör
Göndul
Gunnr
Herfjötur
Herja
Hlaðguðr
svanhvít
Hildr
Hervör
Alvitr
Hlökk
Kára
Mist
Reginleif
Róta
Skögul
Skuld
Sigrdrífa
Sigrún
Sváfa
Svipul





Os principais heróis do panteão nórdico:

Beowulf: guerreiro que venceu o dragão e o grande monstro
Grendel.

Siegfried: personagem épico na saga dos Volsungos.

Grendel: monstro que foi derrotado por Beowulf.


Volsung: personagem rei.


Erik, o vermelho: descobridor da Groelândia.



Os principais anões do panteão nórdico:


Durinn & Motsongir:Durinn (soneca) e Motsognir (irritado) foram os primeiros dois anões, que foram criados pelos deuses. Eles foram originalmente vermes que brotaram da carne decomposta do gigante Ymir. Estes dois anões foram os ancestrais de todos anões. A Völuspá (“A Profecia da Vidente”) da Edda em verso diz que eles foram criados do sangue e dos ossos de Blain (Blain é provavelmente um outro nome para Ymir). Eles são anões da terra, e a profetisa lista o nome de alguns deles. Há também um outro grupo de anões, que são conhecidos como anões das rochas.

LofarLofar é um dos primeiros anões que vieram depois de Durinn & Motsongir, que seus descendentes viveram em Nidavellir, na Völuspá (“A Profecia da Vidente”) da Edda Poética, é dito que os anões são o povo de Lofar, e Dvalin um dos líderes dos anões é seu descendente.


Dvalin
Dvalin, no panteão nórdico, é um anão que é mencionado em vários contos e kennings nórdicos. O seu nome é várias vezes mencionado tanto na Edda Poética quanto na Edda em Prosa de Snorri Sturluson, onde ele é dito como sendo o soberano dos anões, e todos os anões são seus descendentes e de suas filhas, pois na Völuspá (“A Profecia da Vidente”) da Edda Poética é dito que os anões são o povo de Lofar, e sendo Dvalin descendente deste, são portanto os anões seus descendentes.


Filhos de IvaldiNo panteão nórdico, os filhos de Ivaldi são Brokkr e Sindri, filhos do anão Ívaldi. Na versão poética da Edda, os filhos de Ivaldi construíram o navio Skithblathnir.
Pelo texto Skáldskaparmál, os filhos de Ívaldi fizeram um cabelo mágico para Sif, para substituir o cabelo original que Loki havia cortado, o navio Skídbladnir e Gungnir, a lança de Odin. Em seguida, Loki apostou a própria cabeça com Brokkr, de que o irmão de Brokkr, Sindri, não seria capaz de fazer três outros objetos tão preciosos quanto estes. Loki perdeu a aposta quando Sindri fez Draupnir, o anel de ouro de Odin, o javali de Freyr e o martelo de Thor. Loki, apesar de perder a aposta, não perdeu a cabeça.



Brokk e Eitri No panteão nórdico, Brokk e Eitri (ou Sindri) são dois irmãos da raça dos anões.
Segundo o Skáldskaparmál, os filhos de Ivaldi criaram o cabelo de Sif, para substituir o cabelo original que Loki havia cortado, o navio de Frey, Skidbladnir, e a lança de Odin, Gungnir. Loki gabava-se que os outros anões não conseguiam criar coisas tão belas ou úteis, e Brokk apostou sua própria cabeça com Loki que seu irmão Eitri poderia criar artigos melhores do que esses.
Eitri começou a trabalhar em sua forja enquanto seu irmão Brokk trabalhava no fole. Loki, na forma de uma mosca, começou a ferroar Brokk, tentando minar seus esforços de manter a fornalha quente. Eitri foi bem sucedido em construir o porco-do-mato dourado Gullinbursti para Frey e o anel dourado Draupnir para Odin, mas enquanto forjava o martelo Mjölnir, Loki conseguiu distrair Brokk por um momento, o que fez com que o punho do último fosse mais curto do que deveria ter sido, obrigando Thor a usar as luvas de ferro Járngreipr quando o empunhava.
Os Aesir ficaram maravilhados com os presentes de Brokk e Eitri, que assim ganharam a aposta, mas Loki não permitiu que lhe cortassem sua cabeça, pois o ato feriria sua garganta, não incluída na aposta. No entanto, os deuses admitiram que Brokk costurasse a boca de Loki, para que não pudesse gabar-se enquanto a linha não saísse.

Alvis
Alvis ou Alvíss é um Anão mitológico, conhecedor de tudo. No panteão nórdico, na ausência do deus Thor, ficou noivo de sua filha, Thrud. No Alvíssmál (A balada de Alvis), da Edda Poética, conta-se como este anão por fim é enganado por Thor numa disputa de charadas, e, ao amanhecer, à luz do dia, Thor mata o anão, petrificando-o.

Andavari
No panteão nórdico, Andvari (nórdico antigo: o cauteloso) era um anão que vivia sob uma cascata e tinha o poder de se transformar em um salmão. Possuía um anel mágico, Andvarinaut, que tinha a faculdade de atrair outros metais preciosos e ajudava seu dono a encontrar mais ouro.
O anão Alberich, líder dos Nibelungos e guardião do "tesouro do Reno" na ópera Der Ring des Nibelungen, de Richard Wagner, foi criado com base tanto em Andvari como no feiticeiro Alberich do Nibelungenlied.

Regin
Na Saga dos Volsungos, Regin é uma personagem do panteão nórdico, filho de Hreiðmarr e tutor de Sigurd, sendo dotado de extrema inteligência e destreza, ao ponto de ter construído uma casa de ouro e gemas para seu pai. Regin e seu irmão, Fafnir, mataram Hreidmara fim de obter o ouro amaldiçoado que este recebeu dos deuses após terem matado seu filho, Otr. Fafnir, no entanto, transformou-se num dragão por ter desejado todo o ouro para si, expulsando seu irmão e obrigando Regin a viver no exílio, entre os homens. Regin, por sua vez, ensinou aos homens a plantar, a metalurgia, a navegar a velas, a domar cavalos e mulas, a construir casas, a tecer e costurar. Assim foi que Regin se tornou tutor de Sigurd e eventualmente o enviou para recuperar o tesouro.
Regin forjou uma maravilhosa espada para Sigurd, mas esta rapidamente se quebrou. Sigurd então encontrou a espada de seu pai (Sigmund), chamada Gram, e pediu para Mímir que a consertasse para matar Fafnir. Após banhar-se no sangue do dragão, Sigurd adquiriu invulnerabilidade e a capacidade de falar com as aves – uma das habilidades de Fafnir – e foi por meio delas que descobriu que seu antigo tutor, Regin, planejava agora matá-lo para obter o tesouro amaldiçoado.
A Thidrekssaga relata uma história um pouco diferente, na qual Regin é o dragão e Mímir como seu irmão e tutor de Sigurd.

Alberich
Alberich é uma personagem mitológica pertencente às sagas épicas francas, criadas durante a dinastia merovíngia, entre os séculos V e VIII. Seu nome significa rei dos elfos (elbe "elfos" reix "rei"). Era também tido como rei dos anões.
No Nibelungenlied, um poema épico em alto alemão escrito durante o século XIII, Alberich é um anão e um poderoso mago, guardião do tesouro dos nibelungos, mas é vencido por Sigurd. Possuía um castelo subterrâneo, entre rochas, rodeado por pedras e metais preciosos. Possuía uma espada chamada Balmung e uma capa que o tornava invisível, a Tarnkappe, chamada de cape folette em francês antigo. Segunto este poema, Freyja recebeu de Alberich o colar Brisingamen junto com Draupnir, o anel de Odin e a espada mágica Tyrfing.
Na ópera O anel do nibelungo, de Richard Wagner, Alberich é um anão e líder dos nibelungos, guardião do "tesouro do Reno". Wagner criou sua personagem fazendo um amálgama do Alberich descrito no Nibelungenlied com a personagem Andvari, do panteão nórdico.

Principais Jotuns do panteão nórdico
AegirAegir no panteão nórdico, Aegir é o deus dos mares e oceanos. Algumas interpretações indicam-no como um deus Vanir do panteão nórdico, outras como um gigante (Jotun).
Baugi
Baugi no panteão nórdicao era um gigante, irmão de Suttung, filho de Gilling. Na montanha Hnitbjörg, perfura a rocha pela qual Odin entra para roubar o Óðrerir, que continha o hidromel da poesia.







Bergelmer
Bergelmer é um gigante, pai de todos os novos gigantes nevados. Ele e a sua esposa foram os únicos sobreviventes da inundação do sangue de Imer. Era filho de Trudelmer, que era filho de Imer.

Bestla
Bestla é uma antiga jotun (mulher gigante), filha de Bolthorn e irmã de Mimir. Ela se casou com Borr, filho de Buro, nascido do leite da vaca Audumbla. Era a mãe de Odin, de Vé e de Vil

Bolthorn
Bolthorn é um gigante, pai de Bestla. Era também descendente de Imer, e, portanto, o avô materno de Odin, Vili e Vé. Segundo o Hávamál é também o pai de um gigante sem nome que ensinou Odin nove fórmulas mágicas ou encantamentos

Geirröd
Geirröd, é um gigante, pai das gigantes Gjálp e Greip.
Segundo o poema Þórsdrápa também preservado no Skáldskaparmál da Edda em prosa, um dia em quanto Loki voava em forma de gavião, foi aprisionado por Geirröd. Para ser libertado, o gigante impôs que Loki o ajudasse a atrair até ao seu castelo o seu inimigo Thor. Loki acordou e enquanto se dirigia para o castelo com Thor, pararam em casa da gigante Gríðr.
Gríðr ajuda Thor, prevenindo-o de que o gigante é traiçoeiro e dando-lhe uns presentes mágicos que lhe salvam a vida: uma vara mágica (gríðarvölr), umas luvas de ferro (járngreipr) e um cinto de força (megingjord).

Gerda
Gerda ou Gerd (Gerðr) é uma gigante e uma deusa do panteão nórdico muito inteligente e muito bela. É filha de Gymir e Aurboða e casada com o deus Freyr com quem tem um filho, Fjölnir. É irmã de Beli, morto por Freyr
Segundo os relatos nas Eddas, Freyr, vê ao longe a gigante Gerda, por quem logo se apaixona. O deus envia o seu servo Skírnir em seu nome à conquista de Gerda, até Jötunheimr. Esta sempre recusa as propostas de Skírnir, mas este ameaça lançar-lhe um feitiço, fazendo com que Gerd aceite casar com Freyr.

Gilling
Gilling é um gigante, pai de Suttung. Gilling foi, juntamente com a sua esposa, assassinado pelos irmãos anões Fjalar e Galar. Por vingança, Suttung prendeu os anões dentro de uma rocha, para se afogarem. No entanto, propôs como condição para que se salvassem a entrega o Hidromel da poesia

Gunnlod
Gunnlod (de Gunnlöð, "Gunnr" = batalha, "Löd" = convite) segundo o panteão nórdico, era uma gigante, filha de Suttung. É a provável mãe de Bragi, embora existam versões de que seja Freya ou Frigg. Era a guardiã da montanha Hnitbjörg e do Óðrerir, onde se guardava o hidromel da poesia.
Em Hnitbjörg, ela promete a Odin (Bolverk) três goles de hidromel, se ele dormir com ela. Odin engana-a com a ajuda do irmão de Suttung, Baugi, e rouba o Óðrerir. Depois das noites com Odin, Gunnlod fica grávida, provavelmente de Bragi, o deus da poesia.


Outros Jotuns.

Gymir
Hrod
Hrungnir
Hymir
Ymir
Ivaldi
Járnsaxa
Kari
Laufey
Narve
Olvaldi
Saxa
Skade
Surtur
Suttung
Tiazi
Trudelmer
Thrym
Utgardaloke

Criaturas do panteão nórdico:
Fenris (tipo: lobo) É um lobo monstruoso, filho do deus Loki e da gigante Angrboda, está destinado a lutar em Ragnarök e matar uma série de deuses incluindo o deus guerreiro supremo Odin e ser morto por Vidar, que irá se tornar o novo deus supremo.

Audumbla (tipo: vaca) É a vaca que nasceu como Ymir, feita de gelo derretido, dela nasceu Búri que gerou Borr, que foi progenitor de Odin

Skoll (tipo: lobo) É o lobo que persegue os cavalos Arvak e Alsvid, os quais puxam a briga ou (barriga) que contém o sol, é irmão de Hati, ambos são filhos de Fenris.

Ratatosk (tipo: esquilo) Algumas vezes anglicizado como Ratatosk, é um esquilo que corre acima e abaixo na árvore mundo Yggdrasil, espalhando fofocas.

Garm (tipo: cão) É um gigantesco cão de gelo que guarda o reino de Hela, filha de Loki e Angrboda.

Sleipnir (tipo: cavalo) Sleipnir é a montaria mágica de pertence a Odin. O lendário corcel de oito patas é o ser mais rápido entre os planos. Loki retornou à Asgard e deu à luz o cavalo de oito patas para Odin, dizendo a ele que o cavalo era o mais ágil na Terra e levaria Odin sobre o mar.

Níðhöggr (tipo: dragão) É um dragão enorme e monstruoso que vive em Niflheim, o mundo inferior nórdico. Ele roe as raizes mais fundas da árvore do mundo, Yggdrasil, com o objetivo de a destruir, aguardando o Ragnarök.

Hugin e Munin (tipo: corvo) São dois corvos que serviam a Odin observando os nove mundos.

Gullinbursti (tipo: javali) É um javali gigante de ouro que habita Midgard. Foi construído pelos anões Brokk & Eitri como uma aposta contra o deus Loki.

Jormungand (tipo: serpente) É uma enorme serpente, filho do deus Loki com a gigante Angrboda, Durante o Ragnarök, ela se libertará e cobrirá a terra e os céus com seu veneno, O arqui-inimigo de Jormungand é o deus Thor, ele vivia no grande oceano que circula Midgard.

ELFOS:

Elfo, é uma criatura mística da mitologia nórdica e céltica, que aparece com frequência na literatura medieval europeia.
Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr. São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: "o Raio Élfico"; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos escuros e anões.
Se dizia na Alta Idade Média que eles eram responsáveis por adoecer as pessoas, uma dor repentina já se dizia que a culpa eram deles.
Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos e grande ligação com a natureza.

Irmandade Satanista Tradicional (IST)